Desde a popularidade do eSports que começou em território nacional com os grandes jogos MOBA, como League of Legends, e DOTA, os games conseguiram evoluir de forma impressionante. Atualmente, com vários games competitivos no cenário, milhares de jogadores e telespectadores ao redor do globo acompanham de perto esse cenário, que acabou deixando de ser apenas uma forma de entretenimento para se transformar em uma indústria que movimenta milhões.
Isso mesmo, hoje, o eSports movimenta quantidades absurdas de dinheiro, exatamente como o basquete e o futebol. E as skins dos jogos nesses campeonatos desempenham um grande papel. Seja skin de Free Fire, seja de Fornite, seja até mesmo de Mobile Legends ou League of Legends. Ter uma skin, rara, em conta, ajuda de diversas formas, além de deixar os personagens mais apresentáveis.
Skins como expressão pessoal
Para muitos jogadores, especialmente aqueles que investem horas e horas em um jogo, as skins são muito mais do que simples “roupinhas”. Elas se tornam uma forma de expressão pessoal. No mundo real, usamos roupas e acessórios que combinam com o nosso estilo e personalidade, certo?
Já no ambiente virtual, as skins cumprem esse mesmo papel. Elas permitem que os jogadores mostrem quem são, como se sentem ou até mesmo que criem uma persona totalmente diferente para se destacarem dentro do jogo.
Esse mundo de possibilidades de personalização cria uma conexão emocional entre o jogador e o seu avatar, o que torna a experiência de jogo ainda mais envolvente. A pessoa não está apenas jogando com um personagem padrão: ela está jogando com o seu personagem, do jeito que construiu visualmente.
Status e prestígio na comunidade
Além de uma maneira de se expressar, as skins também funcionam como um símbolo de status dentro da comunidade gamer, principalmente em alguns jogos nos quais uma skin simples pode custar grande fortuna. Algumas skins são extremamente raras e difíceis de conseguir, seja por meio de eventos especiais, seja por conquistas no jogo, seja até mesmo por aquisições nos mercados digitais.
E quanto mais rara a skin, maior o prestígio de quem a possui. Imagina entrar em uma partida com uma skin que poucos têm. É quase como chegar a um evento importante usando uma roupa de grife exclusiva. O impacto visual que essas skins causam nos outros jogadores pode ser uma forma de reconhecimento, mostrando que você é um veterano, um grande competidor ou que simplesmente investiu tempo e recursos no jogo.
As skins e o mercado de colecionáveis digitais
O impacto das skins vai além da estética e da cultura gamer. Elas também criaram um mercado de colecionáveis digitais, que movimenta milhões de dólares todos os anos. Grandes exemplos são Counter-Strike 2 (CS) e Fortnite. Os dois jogos movimentam milhares de dólares com vendas de skins. Já o CS2 é ainda mais intenso por ter a comercialização de player para player graças ao mercado da Steam.
Essa prática levou ao surgimento de mercados paralelos e leilões digitais, em que jogadores podem comprar, vender e trocar skins como se fossem obras de arte. Assim como no mundo dos colecionadores, quanto mais raro o item, maior o seu valor de mercado.
Engajamento e receita para os desenvolvedores
As skins nos jogos não são apenas importantes para os jogadores. Do ponto de vista dos desenvolvedores, as skins desempenham um papel central. Isso porque ajudam na sustentabilidade financeira do jogo. Muitos jogos de sucesso, como “League of Legends” e “Valorant”, são gratuitos para jogar. Então, como esses jogos conseguem se manter e continuar com atualizações constantes? A resposta está, em grande parte, na venda de skins e outros itens cosméticos.
Então, agora que conhece o papel das skins na cultura dos eSports e na comunidade, já sabe qual será a próxima a adquirir em seu game? Como visto, as skins raras são as que mais causam boa impressão.